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Fome Emocional: Quando a comida é o alívio das emoções

  • Foto do escritor: Francieli Piovesan
    Francieli Piovesan
  • 22 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Fome emocional é quando usamos a comida para nos sentir melhor ou para tentar nutrir necessidades emocionais. Isso significa que não sentimos fome física, mas sim que comemos para satisfazer as necessidades emocionais.

Quando temos um dia estressante, quando estamos entediados ou nos sentimos deprimidos e decidimos comer um hambúrguer ou um doce, são abrigos para os quais nos voltamos quando precisamos de algum conforto emocional.

Quando buscamos esse momento reconfortante, vez ou outra, procurando algum alívio não é necessariamente negativo.

O problema surge quando se torna o mecanismo principal de enfrentamento emocional, quando o primeiro impulso ao se sentir estressado, entediado, frustrado ou triste é ir à cozinha. Então, caímos em um ciclo nocivo em que não abordamos o problema emocional que está na base.

A fome emocional não pode ser satisfeita com comida. Comer pode nos fazer sentir bem momentaneamente, não mantem aquele bem estar, os sentimentos ainda estão ali, e o que é ainda pior, será adicionado à culpa.

Quando a comida é objeto de desejo incontrolável, ela torna-se uma válvula de escape, ocupando um lugar central na vida. O fato é que a comida provoca um prazer apenas momentâneo não sendo capaz de agir nos problemas que estão gerando a fome emocional.

Quando o comer passa a ser visto como um alívio imediato diante do qual não conseguimos mais controlar, porém, logo após comer, o alívio causado pelos alimentos ingeridos logo passa e sentimentos ruins inundam, como, culpa, vergonha ou arrependimento. A fome emocional surge em resposta a um mal-estar emocional e se no lugar de investigar esse mal-estar, acabamos enterrando-o embaixo de toda a comida com a qual tentávamos obter algum alívio, se torna um ciclo vicioso que geram sentimentos ainda mais difíceis de lidar e resulta em mais acúmulo de dor e sofrimento que pouco a pouco vai se tornando insustentável. Um alívio que será momentâneo, se antes estávamos nos sentindo mal, provavelmente depois nos sentiremos pior.

Compreender como lidar com a fome emocional é, sem dúvida, um importante passo em direção а mudança de um padrão alimentar disfuncional, fome emocional não é saciada com comida.

Em psicoterapia buscamos conhecer o que está por trás dos excessos que cometemos na vida. O que está faltando na sua vida para que a comida ocupe um lugar tão grande? Onde mais você poderia encontrar o prazer de viver? Que aspecto da sua vida precisa da sua atenção? Como usar os sentimentos ruins para impulso, para a ação de mudança daquilo que me incomoda?

Quando não temos um espaço interno para lidar com as emoções, para canalizar emoções difíceis, descarregamos em ato, como por exemplo, comer. No tratamento psicanalítico desenvolvemos formas mais saudáveis de lidar com os sentimentos, encontramos formas que façam sentido interno, para assim conseguir mantê-los e, canalizar de uma forma que possa gerar movimento de mudança, em busca de algo que deseja.

Francieli Piovesan

Psicóloga

Especialista em psicoterapia

CRP 07/25796

51 984085785

 
 
 

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